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Férias em Amami - Dia 2

Keihan (prato típico de Amami que consiste de arroz, frango, caldo e um monte de acompanhamentos) delicioso no hostel e me despedi dos donos (no final acabei voltando para lá para passar a última noite).



No meio do caminho consegui parar e ver o nascer do sol e seguindo um mapa do hostel com os principais pontos, fui tanto para praias como também para o lado mais interior da ilha, subindo montanhas e vendo aquela imensidão verde. Um dos primeiros lugares que parei foi em Miyakozaki, que de acordo com uma informação local, era uma planície onde os navios vindo de Okinawa ao Japão paravam para descansar. Achei bem interessante um tipo de bambu que existe ali que é bem rasteirinho. Com muito vento e ao som do Shimauta, caminhei pelo belo lugar e liguei para minha mãe para bater um papinho.



Seguindo a costa da ilha, me adentrei nas montanhas (o carrinho teve que fazer força) e dali de cima, uma linda paisagem onde era possível ver a ilha toda até o mar. O ponto final era uma cachoeira chamada Materiya, conhecida pela água cor esmeralda e por possibilitar uma conexão relaxante com a natureza. No caminho vi umas rochas cheio de pontos vermelhos e chegando mais perto, encontrei várias plantas carnívoras, iguais as que eu tinha no Brasil.



Desci as montanhas e fui passando por lugares lindos! Inclusive passei em um museu super interessante que mostrava a fauna local, com exemplares de peixes, aves, mamíferos e anfíbios. E bem na frente, estavam essas casas de palha que eram construções feitas antigamente e que serviam de moradia. Ficava suspenso no ar evitando a entrada de animais e alagamentos.



Percorrendo a estrada, parei em um mercadinho em um pequeno vilarejo e foi super engraçado. As obasans do local me pararam e me fizeram várias perguntas. Acho que não estão acostumados a ver um estrangeiro, muito menos com 1,83 de altura. Ficaram super surpresas de ver alguém do Brasil, lugar que de acordo com elas, várias pessoas da vila tinham imigrado anteriormente.


A caminho da cidade de Setouchi, uma cidade que tem um proto que faz ligação com a ilha de Tokunoshima, tive um acidente (isso que dá dirigir do lado que não está habituado). Resultado: perdi um retrovisor e tive que esperar para que viessem trocar de carro.



Decidi então voltar para o mesmo hostel da noite anterior. No caminho, passei pelo famoso mangue que existe na ilha (primeira foto acima) e de noite, fui para um outro izakaya que sempre acompanhei pelo instagram, o Maajin. Para minha grata surpresa, nessa noite um grupo de praticantes de Shimauta estavam lá e pude cantar e tocar com eles. Mais um daqueles dias memoráveis!

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