Como uma grande metrópole, Osaka, Nara, Koto e Kobe ficam grudadinhas uma na outra e pela beleza que tinha escutado, decidi visitar Kobe, que para mim era famoso pelo Kobe beef, por ter sido a porta de saída dos japoneses que vinham ao Brasil de navio e também por uma música que gosto do Maekawa Kiyoshi (espírito de velho né).
Saí o mais cedo que podia do hotel em direção a cidade e no caminho, quase chegando, já tive uma surpresa. Passei pela estação de Nadano, local muito famoso pela produção de sake (a provincia de Hyogo é super famoso pela produção da bebida) e logo cheguei na estação principal. Dali, já fui caminhando até o porto da cidade, local onde meus avós saíram rumo ao Brasil.
Ali no porto super moderno, se encontrava um monumento (foto do meio) com uma família, apontando ao horizonte. Diz-se que essa criança aponta diretamente ao porto de Santos, onde outra estátua aponta de volta para o porto de Kobe. Essa homenagem foi feita nos 100 anos de imigração e quando pisei ali, um monte de sentimentos me vieram a cabeça, principalmente de agradecimento, por meus avós e outros imigrantes terem tido a coragem e vontade de ir até o outro lado do mundo e fazer o possível para dar um melhor futuro a suas famílias.
Depois desse banho de pensamentos, fui conhecer um templo famoso na cidade e subir alguns morros famosos pelas casas em arquitetura ocidental, principalmente holandesa, influenciado pelos navegadores que faziam suas rotas comerciais ao Japão e ali estabeleceram suas embaixadas.
Por fim, subi a montanha que fica bem de frente ao mar por teleférico, onde é possível ver toda a cidade, inclusive as vizinhas como Osaka, e na volta, descer a montanha percorrendo belas paisagens floridas e cheias de vida! Infelizmente, não deu tempo de comer o famoso Kobe beef, mas …. não faltarão oportunidades!
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