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Férias em Okinawa - Visita ao Nakamura sensei

Se tem uma coisa que Okinawa sempre me prova é que independente do lugar ser bonito (e Okinawa é demais), o que torna a viagem divertida realmente são as pessoas que você encontra pelo caminho. E chegar em Okinawa sempre me faz lembrar sensei Komesu.

Na primeira vez que estive lá, foi ele quem foi me receber no aeroporto. Sempre alegre e feliz, queria me mostrar tudo e contar suas histórias. Me lembro sempre do Taco Rice, que foi o primeiro prato que provei por lá, além dele cantando todas as músicas das estações do monotrilho. Sensei sempre me mostrou que Okinawa é alegria, é música, é energia.


E essa viagem não foi diferente.



Um dos objetivos dessa visita foi conhecer pessoalmente os senseis com quem tenho aula online desde que começou a pandemia. O primeiro deles foi Nakamura sensei. Sempre solícito e com um sorriso no rosto, me recebeu com muita alegria e fez questão de me levar em todos os lugares que podia.


Fomos comer soba no famoso Shuri Soba, ali pertinho do castelo. De tão famoso, estava uma fila enorme mas sensei esperou para lembrar dos tempos que era mais novo e ia sempre. Me levou também para conhecer onde antigamente ficava o porto (música abaixo), local do qual fala uma música clássica muito famosa chamada Hanafu, onde casais apaixonados se despediam.



Outro lugar muito legal que sensei me levou, foi em um ensaio de Okinawa Shibai (poster abaixo), um tipo de teatro musical. Tive o privilégio de ver diversos artistas famosos treinando para um evento que estava próximo.


Também conheci um centro comunitário onde Nakamura sensei ministra aulas de quinta de noite. Apesar de ser uma estrela do mundo do koten, não deixa de dar aulas aos senhores e senhoras do centro, como uma forma de se lembrar que quando era novo e com muito menos experiência, sempre lhe incentivaram. Foi bem divertido e tocamos várias músicas folclóricas, além de conversar sobre o Brasil e o Chile.



Por fim, fizemos também dois treinos intensos em sua casa. Primeiro de tudo que o local de aula era lindo! Com um estilo que traz a estética simples do Japão, era ao mesmo tempo cheio de significado. No fundo estava um shodo (escrita japonesa), alguns livros, seus sanshins e um tatami feito ao estilo de Ryukyu (quadrados e não retangulares como no Japão). Ao lado, uma porta de vidro que dá para um deck quase ali na rua (primeira foto abaixo) dando de frente para uma plantação de bananeiras que balançavam com o vento como se estivessem me cumprimentando.


Além disso, sensei me emprestou um dos seus sanshins e que som! Limpo, claro e vibrante. Nunca esquecerei foi o prazer de poder tocar e cantar com um profissional como ele. Parece que te puxa e faz você até cantar melhor! Ao final do treino, me presenteou com um bachi feito a mão, algumas partituras e CDs.


Espero encontrá-lo muitas vezes daqui pra frente! Além de ser um ótimo professor, também é uma ótima pessoa que tive sorte que cruzasse meu caminho. Toda aula que tenho, mesmo online, aprendo demais! Espero poder aprender sempre mais e fazer jus de ser seu aluno.



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